sábado, 12 de março de 2011

Ao príncipe da minha vida.



Como pode alguém tão pequeno, fazer tanta diferença em um mundo tão grande como este?É como se fosse um simples espetáculo grão de areia no meio de um deserto, um grão anormal de tão especial. O mais valoroso.


Este corpo pequenino que possui , onde comporta tamanha força de alegrar-me, assim?


Será a inocência que carrega no olhar, olhar que ao olhar parece não ter fim...


É um olhar que se interrompe na chegada de um sorriso, O sorriso! Meio desconjuntado com som sem som, até mesmo sem por que! Outros “por querer apenas, ou por não conter a mágica do simples. um simples ‘‘Buuu” ou ‘’acho’’,vários inventados barulhos e gestos. Simples ou não! depende pra quem, para inocência ou para a sabedoria.


São estas pequenas brincadeiras que a meu ver, é ele querendo crescer e eu tentando decrescer.


É tão frágil, pernas e braços delicados, mas com a potencia de me levar até o chão, pisotear meu peito e morder meu rosto, com um beijo pra amenizar a dor que nem passou perto,alias até o meu revidar é buscar mais...


Os mesmos gestos que me tira da rotina de todos os dias, me deixa meio curioso para ver como será a mesma recepção com que me recebe todos os dias dês do primeiro.


Dias que se tornaram valorosos, valiosos, caros, sabe-se lá qual palavra vale mais.


A verdade é que nenhuma dessas ou disso ou daquilo explica o amor que eu sinto por este pequeno homenzinho... que coreografa perfeitamente quando canto errante ‘ havia um homenzinho totô, que molava numa cazinha totá...’’e ao final do trecho ‘Jesus endirei...’’ não ouço o correto ou incorreto complemento ‘tooo’ mas de uma bela sonora gargalhada que nos perde o controle um do outro, más á um respeito, o de se imitar, não, não, não.e ai se inicia uma seria conversa entre nós dois, impossível de se entender, até pra mim, confesso, afinal ele só tem 2 aninhos.


É um pequeno rapaz que não me faz falta nenhuma, o que me lembra o quão perto o já esperto está.


É espetacular quando ele me agradece as horas de brincadeiras juntos, com um pequeno discurso já pré-decorado : buh, vô, té, mãe, pai, leite ou ieite nunca entendo...e outros montes de a,e,i,o,us embolados.


Obrigado, além do mais isso tudo é pouco de mais, quero mais, até mais, e mais... Tchau e até mais...


Bruno Sousa.

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