quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

os tres caminhos! e o unico certo



Certo dia me perguntaram se amar alguém, é um problema, tomei a liberdade de substituir “problema” por “ Ruim”.
E passei a comparar amores. Cheguei à conclusão de que todo amor é igual.
Todo amor, começa Ruim. Que todo amor tem seu futuro nas mãos dos dois lados, do que ama e do que é amado.
O amor nasce ruim e permanece ruim até o momento em que quem ama toma coragem para dizer, demonstrar, a quem/ por quem é esse amor.
Esse futuro depende tanto de quem ama quanto de quem é amado.
E assim esse amor passa a depender de quem é amado por alguém, se continuará ruim, ou passará a ser desfrutado, passando a ser BOM.
Muitos desses continuam ruins ou até mesmo morrem, por escolhas erradas de quem é amado, por que existem várias maneiras de se demonstrar esse sentimento.
Dois destaques são, aquele que ama opta por demonstrar esse amor em plenitude, com “provas de amor”; arriscam todas as fichas em uma primeira oportunidade de declaração. Mas, também tem aqueles que optam por demonstrar esse amor ao longo da vida, encontrando forças e formas em cada novo dia, embora de imediato encontrem coragem apenas para se declarar. Isso não significa que um é menor que o outro.
Há amores que nascem ruins e morrem ruins, por que quem o criou não criou coragem de se declarar, onde esse amor morre assassinado pelo silencio cujo cenário era um intimo.
Também tem amores, que nascem ruins e ficam bons, pelas escolhas certas de quem é amado, decisão de querer descobrir o futuro desse sentimento, como fazer uma caridade transformando algo ruim em bom, com a certeza que isso só depende dos dois.
Mas também não deixam de existir aqueles que nascem ruins, ficam bons e morrem ruins, mas como saberia que ele morreria ruim sem transformá-lo em bom?
Teve dias bons? Então valeu apena...
Percebe-se que embora o futuro desse sentimento chamado “amor” sempre esteja nas mãos dos dois lados, quem ama e quem é amado, prova-se que esse futuro é um tanto quanto previsível.
Com apenas três direções, nascer e morrer “RUIM”, nascer “RUIM” e morrer “BOM” ou nascer “RUIM” ficar “BOM” e morrer “RUIM”.

Mas também existe um “AMOR INCOMPARÁVEL”. Embora eu possa usar algumas colocações, INCOMPARÁVEL pela forma que se declarou, tamanho e grandeza.
Sentimento que nasceu no coração do ÚNICO DEUS VIVO.
Um amor que amou a humanidade antes mesmo dela nascer. Amor que optou pelas duas formas de declarações, em ordens diferentes.
Veio se declarando a cada novo dia, encontrando criatividade a cada novo amanhecer, Amor que se preparou como uma mulher grávida prepara o quarto de seu bebe.
Foi um amor que distanciou ainda mais de comparações, quando foi declarado perante o Mundo, declaração que teve como coadjuvante seu filho Jesus Cristo. De forma única, forma que me alegra por saber que esse amor não nasceu em mim, me libertando dessa responsabilidade. Forma que me alegra ainda mais, por saber que esse amor também nasceu por mim.
Forma que nem um outro poderia suportar e cumprir tal prova de amor.
Amor que foi provado por um único sacrifício no qual não morreu, mas em meio às feridas se fortificou e cresceu ainda mais. Amor que ama os que ainda virão.
É um amor perfeito que nos ama sem merecermos, que nos perda por traí-lo, que está sempre pronto a se reconciliar quando nós os rejeitamos.
Amor que causa em nós um desejo insaciável de dividir com todos que respiram e ainda vão respirar. Desejo que para se cumprir só espera ouvir de nossas bocas “eis me aqui”.