sábado, 12 de março de 2011



Não sei quando acaba


Deus fez o homem e deu-lhes o livre arbítrio, más ele pecou e destituído de sua gloria foi, Mas Deus amou o mundo de tal maneira que desceu de sua gloria e se fez carne, viveu,sofreu e morreu numa cruz humilhado, para que esse ato perdoasse os nossos pecados e voltássemos a ser FILHOS.


Deus deu inicio a uma historia sobre todo homem toda mulher, mas alguns tropeçaram e caíram, colocaram um ponto final nessa historia inacabada, Mas estamos falando de um Deus do impossível, a Ele pertence às chaves dos céus e do inferno, Todo o poder esta em suas mãos, e somos incapazes de limitar isto. E é Ele quem quer e tem a autoridade para acrescentar mais dois pontos, nesse ponto final, e transformá-lo em uma reticência, e prosseguir sua obra.


Pois todo aquele que vem ao mundo, vem para um propósito ao tempo de Deus,


Pois assim diz sua palavra: O melhor de Deus, ainda está por vir.

Atravez da sua vida Deus quer ...

Na sua ausência.




Hoje sem esperar por visita, a campainha soou.


Era a saudade de mala e cunha, determinada a ficar


Me entregou uma licença com seu nome e foi entrando e veja só, já até se alojo.


Jogou as malas no canto e pendurou seu casaco com sua cartola atrás da porta.


já parece ser de casa, abre a geladeira e toma minha coca-cola sem usar copo.


Com os pés sobre o sofá, muda a TV de canal, me impede de ver o jogo pra assistir novela.


Demora no chuveiro e usa minha toalha.


Está dividindo a mesma cama comigo, de madrugada fico com frio por que


a saudade puxa todo o coberto e ainda ronca.


Acordo e lá está ela, lendo meu jornal e tomando café na minha xícara...


Amor não vejo a hora de você voltar para poder dizer que não há mais lugar para ela


E despachá-la pra bem longe de mim


Dar fim a este incômodo que apesar de tudo, é bem vinda na sua ausência.

Ao príncipe da minha vida.



Como pode alguém tão pequeno, fazer tanta diferença em um mundo tão grande como este?É como se fosse um simples espetáculo grão de areia no meio de um deserto, um grão anormal de tão especial. O mais valoroso.


Este corpo pequenino que possui , onde comporta tamanha força de alegrar-me, assim?


Será a inocência que carrega no olhar, olhar que ao olhar parece não ter fim...


É um olhar que se interrompe na chegada de um sorriso, O sorriso! Meio desconjuntado com som sem som, até mesmo sem por que! Outros “por querer apenas, ou por não conter a mágica do simples. um simples ‘‘Buuu” ou ‘’acho’’,vários inventados barulhos e gestos. Simples ou não! depende pra quem, para inocência ou para a sabedoria.


São estas pequenas brincadeiras que a meu ver, é ele querendo crescer e eu tentando decrescer.


É tão frágil, pernas e braços delicados, mas com a potencia de me levar até o chão, pisotear meu peito e morder meu rosto, com um beijo pra amenizar a dor que nem passou perto,alias até o meu revidar é buscar mais...


Os mesmos gestos que me tira da rotina de todos os dias, me deixa meio curioso para ver como será a mesma recepção com que me recebe todos os dias dês do primeiro.


Dias que se tornaram valorosos, valiosos, caros, sabe-se lá qual palavra vale mais.


A verdade é que nenhuma dessas ou disso ou daquilo explica o amor que eu sinto por este pequeno homenzinho... que coreografa perfeitamente quando canto errante ‘ havia um homenzinho totô, que molava numa cazinha totá...’’e ao final do trecho ‘Jesus endirei...’’ não ouço o correto ou incorreto complemento ‘tooo’ mas de uma bela sonora gargalhada que nos perde o controle um do outro, más á um respeito, o de se imitar, não, não, não.e ai se inicia uma seria conversa entre nós dois, impossível de se entender, até pra mim, confesso, afinal ele só tem 2 aninhos.


É um pequeno rapaz que não me faz falta nenhuma, o que me lembra o quão perto o já esperto está.


É espetacular quando ele me agradece as horas de brincadeiras juntos, com um pequeno discurso já pré-decorado : buh, vô, té, mãe, pai, leite ou ieite nunca entendo...e outros montes de a,e,i,o,us embolados.


Obrigado, além do mais isso tudo é pouco de mais, quero mais, até mais, e mais... Tchau e até mais...


Bruno Sousa.